Foto: Divulgação/Globoesporte.com
Que exerce funções durante o impedimento ou falta do funcionário efetivo. Não efetivo, provisório”. Essa é a definição de interino segundo o dicionário Aurélio. Atlético-MG e Flamengo medem forças neste sábado, às 21h , no Independência, com comandantes em situações semelhantes.
Thiago Larghi e Maurício Barbieri ainda levam a alcunha de interinos, mas, na prática, já foram além. Com os clubes no topo da tabela do Brasileiro, eles contam com a confiança dos dirigentes, mas (ainda) vivem sob a sombra da contratação de um nome mais renomado no mercado.
Sem grandes pretensões, os dois assumiram suas funções após dois treinadores mais experientes deixarem seus respectivos clubes. O mercado não apresentou opções vantajosas para Atlético-MG e Flamengo. O Galo estava com Oswaldo de Oliveira, que foi demitido no início de fevereiro. Desde então é Thiago Larghi quem vem comandando o time. No Rubro-Negro, Barbieri entrou no lugar de Carpegiani e completa, no dia 29, dois meses à frente da equipe.
Perfis e números parecidos
Larghi tem 37 anos e vem agradando bastante a diretoria alvinegra. O aproveitamento dele à frente do Atlético-MG é de 61%, mas ainda assim não é efetivado pela presidência. O fato de ser interino não incomoda Thiago, que implanta seu estilo de jogo no Galo e, mesmo com a pouca idade, tem o aval de todos os jogadores do elenco, incluindo alguns dos mais experientes, como Leonardo Silva e Ricardo Oliveira, que são mais velhos que o atual comandante.
Sem conhecer o treinador adversário deste sábado, Thiago Larghi reconhece o bom trabalho que vem sendo feito por Maurício Barbieri no Flamengo e vê semelhanças entre as duas equipes que se enfrentam no Horto.
- Eu ainda não conheço ele pessoalmente. Vai ser um prazer. Vejo que ele vem fazendo um bom trabalho no Flamengo, que a equipe vem jogando bem e conseguindo os resultados. Vai ser um prazer e torço por ele também. Acho que ele é um profissional que procura fazer com que a equipe dele jogue e seja protagonista. Acho que essa é uma semelhança.
Contratado no início do ano para integrar a comissão técnica como auxiliar permanente, Barbieri assumiu o Flamengo no olho do furacão. A eliminação no Carioca levou o clube a demitir seis profissionais do departamento de futebol, em março, entre eles o diretor Rodrigo Caetano e o técnico Carpegiani. Aos 36, Barbieri recebeu inesperadamente o maior desafio da carreira.
Discreto, ele adota o mesmo discurso da direção: é funcionário do Flamengo. Considerado estudioso e didático, tem o aval dos jogadores e do departamento de futebol. No entanto, o clube evita efetivá-lo oficialmente, até para que a já enorme pressão não aumente e se torne insustentável.
Efetivar Barbieri não era o plano A na diretoria do Flamengo. O clube decidiu mantê-lo à frente da equipe após negativas de Renato Gaúcho e Abel Braga. Obviamente se o mercado apresentar um nome interessante o clube vai avaliar. Mas a prioridade, no momento, é a contratação de um coordenador técnico experiente para dar suporte ao treinador. Paulo Autuori, de saída do Fluminense, agrada.
À frente do time, Barbieri conseguiu bons resultados e tem aproveitamento de 64%. Acumula 12 jogos, seis vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, com o time misto contra a Chapecoense. Além disso, classificou o Flamengo na Libertadores e na Copa do Brasil e está na segunda colocação do Brasileiro.
Os bons números, porém, não significam necessariamente bom futebol. O Flamengo ainda oscila muito. Tem bons momentos, mas as atuações, frequentemente, são alvos de críticas. Como alento, nada muito diferente do que seus renomados antecessores conviveram.
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