Foto: Clever Felix/Brazil Photo Press/Folhapress
Três torneios, 14 jogos em sequência e apenas uma derrota. São números que expõem a fase do Flamengo, marcada principalmente pela regularidade da equipe. O time de Maurício Barbieri tem se mostrado difícil de bater e com força física para suportar as pressões de duelos recentes. Desde o início do Brasileirão, em abril, o Rubro-Negro foi um dos times com mais compromissos e um dos que menos poupou seu elenco e, mesmo assim, se mantém na ponta da tabela.
A estreia dia 14/4, diante do Vitória, foi o primeiro da sequência. Desde então, não houve a chamada ''semana cheia'' de trabalho. O duelo diante da Chapecoense, no dia 13/5, foi o único no qual Barbieri poupou alguns de seus titulares. Justamente o jogo que marcou a única derrota do time. O calendário ''puxado'' exige um trabalho que algumas vezes passa despercebido.
Monitoramento
Em conversa com o site GloboEsporte.com, o preparador físico rubro-negro, Diogo Linhares, explicou parte deste trabalho de recuperação física em conjunto entre o Centro de Excelência em Performance (CEP) e a comissão técnica de Barbieri. E a importância para o nível de competitividade mantido até aqui.
- Tentamos monitorar ao máximo nossos atletas, de forma individualizada e em tempo real de todas as atividades. Não temos a semana cheia, então temos as rotinas recuperativas feitas através de avaliações fisiológicas. Cada um tem sua rotina feita de maneira individual. Além disso, outro ponto é a conscientização dos atletas, que nos ajudam muito. Não tem apenas o desgaste físico, mas mental. O grupo é muito consciente, sabendo dos pilares do sono, da boa alimentação e de se dedicarem fora do clube - explica o preparador.
Com o pouco tempo de recuperação para os atletas que atuam entre titulares, é necessário foco nos treinos conhecidos como regenerativos. Nesta sexta-feira, por exemplo, dia seguinte após o duelo diante do Bahia, todos passaram por uma revisão médica e, individualmente, foi traçada a rotina de recuperação. Neste calendário apertado, algumas vezes, essas atividades são realizadas até mesmo durante os deslocamentos.
- Conseguimos realizar trabalhos regenerativos nos atletas durante os voos, quando são fretados. São usadas botas de compressão, eletroterapia, aparelhos de massagem e liberação miofacial, além da alimentação e suplementação que conseguimos montar e controlar - conta.
A decisão de poupar
No único jogo em que Barbieri optou por poupar titulares, diante da Chapecoense, o treinador explicou que os jogadores que não foram utilizados não tinham condição de jogo. Essa decisão é tomada em conjunto com informações colhidas justamente pelos profissionais do CEP. Há reuniões diárias antes e depois dos treinamentos. A decisão final, claro, é do treinador.
- São revisões e avaliações individuais. Dentro dessa avaliação, chegamos ao ponto de que um atleta tem ou não condição de seguir jogando - diz Diogo Linhares.
A sequência do Flamengo seguirá por mais duas semanas até o recesso da Copa do Mundo. Até lá, são mais quatro compromissos pelo Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro é líder atualmente com 17 pontos.
Com isso tudo q os jogadores tem a disposição p recuperação deveriam.correr triplicado, correr em todas as bolas mostrando sempre mta raca e vontade...