A Supercopa do Brasil será disputada no dia 20 de fevereiro, mas ainda não tem um local definido após a retirada do jogo de Brasília devido ao veto à presença de público por parte do governo do Distrito Federal, com o Atlético-MG e o Flamengo divergem em relação ao local que pode sediar o duelo, com os dirigentes do Galo colocando como ponto contrário que o Nordeste receba o jogo devido à maioria de torcida do clube rubro-negro.



No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira afirma que é constrangedora a demora da CBF em definir rapidamente uma nova sede, assim como também considera em relação às declarações do diretor executivo Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, que disse que gostaria que o jogo ocorresse em Belo Horizonte.

"É meio constrangedor ver como a CBF não consegue resolver um problema tão simples, que nem deveria ser problema, marca o local e acabou. Essa questão do Atlético-MG, oficialmente o Atlético-MG não diz isso, mas fica naquela coisa, uma declaração aqui, ontem foi o Rodrigo Caetano na imprensa de Belo Horizonte, diretor executivo do Atlético-MG dizendo que gostaria que o jogo fosse em Belo Horizonte", diz Mauro.

"Acho isso tão constrangedor, o Atlético-MG ganhou o Brasileirão, ganhou a Copa do Brasil e essa postura do Rodrigo Caetano é a postura de um dirigente de mentalidade pequena. Em qualquer lugar onde o Atlético-MG enfrente o Flamengo, exceto Belo Horizonte e algumas cidades do interior mineiro, em qualquer lugar o Flamengo vai ter mais torcida, inclusive em São Paulo. Se jogarem no Morumbi, é óbvio que o Flamengo vai ter mais torcida que o Atlético-MG", completa.

Mauro afirma que a posição do dirigente é pequena para quem trabalha em um clube que tem sido tão vencedor e conta atualmente com um dos melhores elencos do país. "É muito barulho por nada, essa declaração de ontem, eu acho constrangedora do dirigente do Atlético-MG, que deveria ter o mínimo de altivez à frente de um clube importante como o Galo, de um elenco caro que o Atlético-MG tem hoje, falar 'vamos jogar onde for e vamos ganhar do Flamengo'. É realmente uma coisa muito pequena, eu acho isso constrangedor", diz Mauro.



"Incrível que esse pensamento pequeno do Rodrigo Caetano possa ainda ter repercussão, possa reverberar em um momento tão importante da história de um clube que conquistou dois títulos, um deles que não ganhava há meio século, então realmente é demais, é um futebol de mentalidade pequena", concluiu