Sem vencer há três jogos, com duas derrotas e um empate, o Flamengo foi vazado na bola aérea em todas as partidas da série negativa. Calleri, pelo São Paulo, e os palmeirenses Vitor Reis e Luighi balançaram as redes rubro-negras nos últimos 10 dias. Na seca citada há uma partida válida pela Copa do Brasil - derrota por 1 a 0 para o Palmeiras -, mas os números negativos do Flamengo nesse quesito dentro do Campeonato Brasileiro, competição mais importante do calendário nacional, chamam atenção. O Rubro-Negro é o quarto time que mais foi vazado em bolas aéreas até o momento. Só perde para Vasco, Atlético-GO e Vitória, todos posicionados na parte de baixo da tabela. Esse e os outros números da matéria são fruto da pesquisa de Guilherme Marçal, do Espião Estatístico do ge. Questionado sobre o momento ruim do Flamengo nesse tipo de jogada, Tite disse que seu time está na média quando o assunto é "gols sofridos em bolas paradas". É importante destacar que a pergunta foi feita em cima dos muitos gols levados em "bolas aéreas". Aí a tabela abaixo mostra que o número é elevado.
Para se ter uma noção da instabilidade do Flamengo na bola aérea é importante destacar que nos últimos seis jogos dentro do Campeonato Brasileiro o time só não sofreu gols desse tipo na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO. A sequência inclui Fortaleza, Criciúma, Vitória, São Paulo e Palmeiras. (veja tabela abaixo) Gols sofridos pelo Flamengo na bola aérea dentro do Brasileirão 2024
Se o Flamengo sofre defensivamente com bolas aéreas, o desempenho ofensivo também não é bom. Candidato ao título, os rubro-negros têm apenas o 11º melhor número dentre os ataques que mais marcaram em gols em bolas alçadas na área.
Na próxima quinta-feira, o Flamengo terá pela frente o Bolívar. A boa notícia é que os adversários não têm mais o brasileiro Chico da Costa - negociado com o Cerro Porteño -, que fez seis dos 14 gols marcados pela equipe boliviana em bolas aéreas no primeiro semestre de 2024, todos de cabeça. Outra informação animadora é que no Torneio Clausura da Bolívia, iniciado após a Copa América, o Bolívar só fez dois gols na bola aérea em seis jogos. Independentemente dos atenuantes, os números levantados pelo Espião Estatístico do ge deixam claro que o Flamengo precisa, sim, entrar nos próximos jogos em estado de alerta em relação à bola aérea dos adversários.
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