Foto: Divulgação/ Site Oficial
Na reapresentação do Flamengo, uma cara nova, mas um sotaque bem conhecido. Fernando Uribe reforça ainda mais a relação do clube com a Colômbia, encorpada nos últimos anos. Agora são quatro colombianos no elenco. Grande maioria entre os gringos rubro-negros. É o Fla "cafetero". Para quem não sabe, é dessa forma que os colombianos são conhecidos, tudo por conta da relação do país, que é um dos maiores - e melhores - produtores do mundo, com o café.
Uribe se junta a Marlos Moreno, Berrío e Cuéllar. Hoje, os colombianos representam dois terços dos estrangeiros do Flamengo. Os peruanos Paolo Guerrero e Trauco completam a lista. Nenhum dos dois deve seguir no clube no segundo semestre.
- Claro que me ajuda muito ter colombianos aqui, são jogadores de muita qualidade que estão há algum tempo no clube, são muito respeitados e vão ajudar na minha adaptação - disse Uribe, em sua apresentação.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
Flamengo e Colômbia nunca tiveram uma relação tão próxima. No início do século, o clube tentou, sem sucesso, contratar Freddy Rincón. Em 2010, Cristian Borja passou rapidamente pela Gávea. Hoje no São Paulo, Santiago Tréllez jogou na base, mas nunca teve chance entre os profissionais.
O panorama começou a mudar com Gustavo Cuéllar. Com o contrato recentemente renovado e xodó dos rubro-negros, o volante chegou em 2016 e foi o primeiro da nova leva colombiana. No ano passado, Reinaldo Rueda assumiu o comando técnico em agosto. Trouxe com ele os compatriotas Bernardo Redín (auxiliar) e Gustavo Velasco (preparador físico). Seduzido por oferta da seleção chilena, o trio foi embora em janeiro.
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo
Hoje, incluindo colombianos e peruanos, o Flamengo conta com seis estrangeiros no elenco. A CBF permite que apenas cinco sejam relacionados para competições nacionais, mas a Conmebol não limita em seus torneios. Caso da Libertadores, por exemplo.
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