Armadilha, expulsão e abafa: o Clássico dos Milhões em três atos

27/3/2017 12:48

Armadilha, expulsão e abafa: o Clássico dos Milhões em três atos

Duelo entre Flamengo e Vasco em Brasília tem três momentos distintos. Cruz-Maltinos fazem lição de casa com Milton Mendes, e Rubro-Negro tem 10 minutos intensos

Armadilha, expulsão e abafa: o Clássico dos Milhões em três atos
A chuva, o apagão, o cata-cavaco invertido do árbitro Luis Antonio Silva dos Santos, o pênalti mal marcado no fim. O Clássico dos Milhões teve cenas dignas de um episódio antigo do Canal 100. No campo, na disputa de bola, ele pode ser dividido em três diferentes atos que explicam a alternância de Flamengo e Vasco durante partida, traduzida, no fim das contas, no 2 a 2 no placar .

Da preparação pormenorizada de Milton Mendes para o Vasco, passando pela reação implacável do Flamengo após a expulsão de Luis Fabiano, finalizando no bem-sucedido abafa cruz-maltino, assim se desenrolou a batalha tática no Estádio Mané Garrincha:

Primeiro ato: o nó tático do Vasco
Logo após a vitória sobre o Madureira, Milton Mendes afirmou que começaria naquela noite de quinta-feira a analisar o Flamengo para elaborar uma estratégia. O estudo deu certo. O Vasco entrou em campo atento, cumprindo à risca o plano traçado pelo treinador: marcar individualmente laterais rubro-negros, explorar contra-ataques e esperar o momento certo para pressionar. 

- Soubemos neutralizá-los, usamos a velocidade, a arma que tínhamos treinado. Tentamos esse cenário (nos treinos), e aconteceu realmente. Dentro disso tínhamos planejado esse jogo, e em alguns momentos executamos – explicou o treinador vascaíno. 

O gol do Vasco saiu num lance treinado, segundo Milton. Pressionar Réver era a estratégia, e Luis Fabiano executou perfeitamente, ao desarmar o zagueiro e acionar Nenê para o cruzamento do gol de Pikachu. Naquele momento, o Vasco tomava conta do jogo, trocava passes com facilidade e não era ameaçado.

O Rubro-Negro, por sua vez, parecia não conseguir ditar sua habitual ideia de jogo. Não trocava passes e errava. Tinha menos posse de bola do que de costume. O meio de campo proporcionava espaços para o Vasco avançar, e os pontas pouco apareciam. Zé Ricardo reconheceu o começo de jogo complicado. Após o apagão de luz que deixou o estádio no escuro por alguns minutos, o Fla até ''acordou'' e quase empatou no fim da etapa, com boa jogada de Pará pela direita. Mas Damião não chegou na bola. 

Segundo ato: a expulsão de Luis Fabiano
O Rubro-Negro melhorou mais na partida após Luis Fabiano ser expulso, aos oito minutos do segundo tempo. Ali, o Vasco demorou para se recompor. Nenê ficou isolado como atacante. O Flamengo foi implacável. Em 10 minutos, virou o jogo. 

Com um a mais, o Flamengo fez valer a vantagem em espaço com rapidez. Voltou a acelerar também pelos lados do campo, explorando melhor as laterais. Os jogadores do meio enfim conseguiram ser mais efetivos na saída. Com a confiança em alta outra vez, parecia ter decidido o jogo do Mané Garrincha. A torcida, empolgada, chegou a gritar olé.

Terceiro ato: o abafa cruz-maltino
Atrás no placar e com um jogador a menos, o Vasco tinha poucas perspectivas na partida. Mas a última mexida de Milton Mendes funcionou. Ao colocar Thalles no lugar de Jean, ele empurrou o time para a frente e apostou numa pressão. O centroavante fez companhia a Nenê no ataque, Escudero e Manga abriram pelas pontas, e Douglas, incansável no meio-campo, foi o responsável pela contenção. 

O Flamengo tinha bastante campo para contra-atacar, mas não conseguiu. Pelo contrário, se retraiu e viu o Vasco conseguir uma improvável pressão nos minutos finais. Zé Ricardo colocou Marcelo Cirino no lugar de Berrío, mas o atacante, sem jogar desde o início de fevereiro, cometeu duas faltas de frente para a área. O jovem Paquetá substituiu Mancuello, correndo mais que o argentino. Apesar da insistência vascaína, tudo levava a crer que o resultado seria mantido.

Antes do pênalti mal marcado convertido por Nenê, o Cruz-Maltino havia acertado o travessão num chute de Douglas e quase empatado numa cabeçada de Jomar. O empate, num lance equivocado (a bola bateu na barriga de Renê), premiou a ousadia de Milton Mendes e castigou o recuo do lado rubro-negro no fim.  

342 visitas - Fonte: Globo Esporte


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que zaga e essa minha gente, confesso que estou com medo dessa defesa na libertadores. Muito lenta pelo amor de Deus.

flamengo ainda invicto no campeonato não é qualquer merda dessa aí que vai nós ganhar uma vez flamengo sempre flamengo

vçs sao ums babacas mesmo jenti nao da pra ganhar de nimguem con essa arbritajem

o zer ricardo tem uma ferrari na mão e não sabe dirigir.

vanderley Luxemburgo daria um jeito nesse Flamengo já era pro zér Ricardo.

Da maneira que o juiz é bandeirinha fez não dar pra ganhar jogo nenhum. Um gool cancelado pq não tinha empedimento algum bola na barriga vira pênaltis. O Vasco jogando com seus titulares Flamengo sem os titulares não dá mesmo. mesmo assim Vasco não ganhou.

cara ele não sabe mexer no time,colocou aquele perna de pau do Cirilo que só fez merda

O Zé Ricardo está colocando seu emprego em risco. O Fla estava irreconhecível com Mancuello e Berrío. Resumindo: Precisamos de um técnico

Pra mim, independente da celeuma o Zé, mais uma vez, escalou mal, não tem, critério, abre o olho Zé.

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