Uma decisão do Flamengo causou revolta de torcedores nas redes sociais nesta quinta-feira (20). O Rubro-Negro optou por não assinar a nota de repúdio feita por clubes da Libra a Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. O mandatário foi amplamente criticado ao comparar a possível ausência de brasileiros na Libertadores à relação entre o personagem Tarzan e a chimpanzé Chita. Torcedores não gostaram da atitude do clube em não assinar o documento e subiram a hashtag nas redes sociais: #ANacaoApoiaOManifesto.
A aspa de Domínguez aconteceu no sorteio dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana, semanas após o jovem Luighi, do Palmeiras, sofrer injúria racial por torcedores do Cerro Porteño-PAR em partida da Libertadores Sub-20. Após a repercussão da não assinatura, o Flamengo emitiu um comunicado. "O Flamengo luta contra qualquer forma de racismo e discriminação há muito tempo e reafirma seu compromisso no combate estrutural ao racismo no futebol e na sociedade. No entanto, entendemos que as relações institucionais com a Conmebol devam ser conduzidas pela CBF, entidade que representa oficialmente os clubes brasileiros nos torneios sul-americanos. No Flamengo, o combate ao racismo vai muito além do discurso. Além do manual interno de Combate ao Racismo, finalizamos os ajustes jurídicos para incluir em nosso estatuto uma cláusula antirracismo. O Flamengo tem plena consciência de sua enorme responsabilidade social e busca, todos os dias, ações estruturais que tragam impacto positivo real para o futebol e para a sociedade." Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, durante coletiva de imprensa (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

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