Matheus Savio e Paquetá celebram gol do Fla no clássico (Jorge Rodrigues/Eleven)

Com opções, surpresas e obediência tática, foi assim que o Flamengo venceu o clássico com o Botafogo, garantindo a liderança por, pelo menos, mais uma rodada do Campeonato Brasileiro.



Sem poder contar com Everton Ribeiro, suspenso, Marlos Moreno, com dores no tornozelo direito, o técnico Maurício Barbieri optou por colocar o Uribe aberto na ponta direita e Matheus Savio na esquerda.

O primeiro, jogou no "sacrifício", em uma posição à qual não está acostumado, e não conseguiu um bom desenvolvimento, mas lutou bastante. E isso foi o suficiente para Barbieri elogiá-lo.

Já Matheus Savio, criticado pela torcida, tratou de, em poucos minutos, mostrar que pode brigar por posição. Com um gol e começando a jogada do segundo.

Com essa formação, a movimentação do meio de campo do Flamengo mudou em relação a jogos anteriores, tanto ofensivamente quanto defensivamente. E, talvez, a marcação pressão tenha ficado ainda mais evidente. O time rubro-negro aplicou uma blitz para cima do Botafogo.

O ponto negativo, reconhecido pelo próprio treinador rubro-negro ficou por conta de alguns erros de posicionamento que fizeram com que o Botafogo tivesse espaço para chegar ao ataque - mesmo com uma boa vantagem já construída.

Paquetá, apesar do gol, não esteve nas melhores noites e errou passes que poderiam ter final pior para o Fla.

Guerrero não balançou a rede novamente, mas, em diversos momentos, soube atuar de costas até mesmo longe da área. Papel tático também enaltecido por Barbieri.

No setor defensivo, segurança. Diego Alves precisou fazer poucas defesas (a mais difícil, talvez, tenha sido em lance que a arbitragem já havia apontado impedimento de Kieza).

O Flamengo teve uma atuação, até certo ponto, convincente e que mostra que o time não está na liderança por acaso.